OS HÁBITOS E A FELICIDADE

A medida da felicidade é subjetiva e intransferível. Equivale à medida do sucesso. Para cada indivíduo existem maneiras e elementos diferentes que compõem o sentimento de missão concluída com êxito. Logo, podemos interpretar que ser feliz depende dos resultados adquiridos por uma pessoa ao longo de suas experiências individuais e únicas. Levando em consideração essa relatividade, existem alguns pontos determinantes comuns nas pessoas que se consideram extremamente felizes, estes pontos quase sempre se encontram inseridos no campo comportamental.

Os hábitos de comportamento dizem muito não só sobre a personalidade de uma pessoa, mas também sobre o sucesso nas relações que estabelece consigo mesmo e com o ambiente em que socializa. O fator determinante aqui não é o que a pessoa escolhe fazer em sua rotina de atividades, mas sim o modo como ela se sente ao realizá-las. Quanto mais gratificante for para alguém, chegar ao final do seu dia com as tarefas concluídas,  mais se sente realizado. Daí, o caminho  para se transformar em uma vida feliz é uma questão de tempo, intensidade e frequência.

A conexão emocional estabelecida em uma atividade social pode ser considerada o ‘termômetro’ ideal para identificar se a satisfação alcançada nessa relação gera mais reações positivas ou negativas. Os hormônios da felicidade, como endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina são neurotransmissores que regulam o nível de bem-estar, e eles são produzidos em ações corriqueiras de nossa ligação mente-corpo. O exercício físico; o momento de conversa com pessoas que a gente gosta; a prática da gratidão; o auxílio a alguém que precisa; o carinho com o bicho de estimação; o abraço nos pais ou nos filhos; são exemplos simples dessas atitudes diárias.

Da mesma forma, o efeito contrário também pode acontecer. As crenças limitantes e os pensamentos autoderrotistas, aliados a ações que não trazem a sensação de satisfação, podem produzir neurotransmissores, como a noradrenalina, que inibem ou anulam os hormônios da felicidade. Por isso o ser humano tem uma necessidade constante de equilíbrio em sua natureza psicológica. Não a toa, naturalmente estamos mais propensos a buscar ajuda ou apoio, quando nos sentimos menos felizes ou mais angustiados. Nessa mesma percepção, estamos mais predispostos a ajudar outras pessoas quando nos sentimos mais motivados. Cultivar e manter bons e saudáveis hábitos. Compreender e respeitar os limites do corpo e da mente. Priorizar as atitudes positivas e que proporcionam bem-estar. Encontrar um fluxo de vida com intenções gratificantes. Ser um facilitador de ambientes agregadores e relações bem sucedidas. Para que essas frases não sejam apenas clichês inalcançáveis, é preciso pensar na mudança, primeiro de pensamento, e depois de comportamento. E se o termômetro se mantém insistentemente no negativo, é hora de reconhecer que uma ajuda será bem vinda.

Helder Aguero é psicólogo, especialista em gestão de pessoas e coach. Atualmente é psicoterapeuta na M.CO Consultórios, com abordagem em Gestalt-Terapia.

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