MENTE ATIVA, CAPACIDADE EM MOVIMENTO


São infinitas as possibilidades de criação pela mente humana. Ela já provou, em sua própria evolução, ser capaz de produzir novas ideias e novas descobertas a todo instante. No sentido de expansão de conhecimento, a acessibilidade de informações e conteúdos permite uma maior aptidão a uma camada mais abrangente de pessoas. No sentido de capacidade criativa, a proporção do grupo realizador cai drasticamente. Mas por que isso acontece? Porque nem todo mundo está disposto a ser um agente transformador na sua relação com o mundo. De modo comparativo, seria o mesmo conceito do porquê temos muito mais liderados do que líderes na sociedade. 

Passando pela cronologia evolutiva, sabemos que é importante manter as atividades mentais, da mesma maneira que nos preocupamos (ou deveríamos nos preocupar) com as atividades físicas. Isso ocorredevido a manutenção do funcionamento neurológico e também ao equilíbrio saudável de nossos pensamentos e cognições. O que nem todos se atentam é que este movimento também pode auxiliar e impulsionar uma mente ativa que afeta diretamente a capacidade de criação e controle das emoções. Em outras palavras, pessoas criativas, muitas vezes,podem utilizar com mais habilidade sua inteligência, incluindo a emocional.

A ‘capacidade imaginativa’ pode e deve ser estimulada. Aponto dois fatores estimulantes principais para quem deseja explorar seus processos criativos: curiosidade e desafio. O sujeito curioso tende a buscar conhecimentos ainda não adquiridos, e isso aciona campos cerebrais pouco explorados. O sujeito desafiante ativa o cérebro no sentido de realizar tarefas com algum certo grau de dificuldade, o que o faz recorrer a criatividade para atingimento de metas preestabelecidas. Além das duas sugestões acima propostas, posso adicionar alguns exercícios cerebrais como fonte de estímulo da imaginação, como jogos de estratégia e de memória, por exemplo. Eles são complementos interessantes no fortalecimento de criação, e por outro lado podem funcionar como uma lúdica diversão. 

É importante ressaltar que a relação de inteligência X criatividade se limita ao fato de capacidade e estímulos. Ou seja, ter um ‘Q.I.’ elevado não determina ter um alto desenvolvimento criativo. Aqui se aplica literalmente aquela máxima do “cada caso é um caso”, já que os indivíduos possuem maneiras únicas de funcionamento cerebral e conexões mentais. Falando nisso, um contraponto interessante nessa análise é justamente a personalidade. Dependendo das características comportamentais de cada pessoa, aliadas ao seu nível de conhecimento e suas experiências, podemos identificar se ela estará mais propensa a adquirir ou não uma mente mais criativa. Genial, não é mesmo?

Helder Aguero é psicólogo, especialista em gestão de pessoas e coach. Atualmente é psicoterapeuta na M.CO Consultórios, com abordagem em Gestalt-Terapia.

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